O governo federal intensifica os esforços para blindar seu plano econômico contra um possível “tarifaço” no Congresso Nacional, que poderia gerar gastos excessivos e comprometer o equilíbrio fiscal.
A preocupação reside na aprovação de emendas e projetos que aumentem despesas sem a devida contrapartida orçamentária, colocando em risco a estabilidade econômica do país.
Integrantes do Executivo temem que empresas pouco afetadas por sanções americanas, como a JBS, maior exportadora de carne do Brasil, possam obter benefícios fiscais ou subsídios que desequilibrem as contas públicas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) já anunciou que fará uma nova missão aos EUA e proporá mais exceções às sanções, o que pode pressionar o governo a ceder em algumas demandas.
O cenário é complexo, com o governo buscando manter a disciplina fiscal enquanto enfrenta pressões de diversos setores da economia e do próprio Congresso.
A negociação com parlamentares e a articulação política são cruciais para evitar que o “tarifaço” se concretize, o que poderia levar a um aumento da inflação e a uma desaceleração do crescimento econômico.
Analistas econômicos alertam para os riscos de um descontrole nos gastos públicos, que poderia afastar investimentos e gerar instabilidade no mercado.
A capacidade do governo de enfrentar o “tarifaço” dependerá de sua habilidade em consolidar novos mercados e diversificar as exportações, reduzindo a dependência de setores específicos.
O debate sobre o “tarifaço” no Congresso é um termômetro da relação entre o Executivo e o Legislativo, e o desfecho dessa queda de braço terá um impacto direto na vida dos brasileiros.
Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa questão, que pode definir os rumos da economia nos próximos meses.









